
A LGPD no RH mudou as regras da gestão de pessoas e exige parceiros de confiança
A gestão de Recursos Humanos sempre foi uma área baseada em informação. Histórico profissional, dados bancários, informações de saúde, contatos de emergência. O RH é, por natureza, o guardião de um volume imenso de dados pessoais. Com a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o que era apenas uma rotina de arquivos se tornou uma operação complexa de conformidade legal.
A aplicação da LGPD no RH não é opcional e transformou profundamente a maneira como as empresas coletam, armazenam, utilizam e descartam informações de seus colaboradores.
Ignorar essas novas regras não é apenas um risco para a segurança da informação. É um risco financeiro e reputacional que pode custar caro, com multas que podem chegar a grandes montantes financeiros.
Neste artigo, vamos explorar os cuidados essenciais que sua empresa deve adotar, quais dados exigem mais atenção e como a tecnologia certa é a maior aliada para manter sua gestão de pessoas segura e transparente.
O que são dados sensíveis no RH?
A lei faz uma distinção importante entre "dados pessoais" e "dados pessoais sensíveis". O RH lida com ambos o tempo todo.
No contexto do RH, os dados sensíveis mais comuns incluem:
O tratamento de dados sensíveis exige uma justificativa legal (base legal) ainda mais robusta e medidas de segurança reforçadas.
Como a LGPD impacta o ciclo de vida do colaborador?
A conformidade com a LGPD no RH deve estar presente em toda a jornada do colaborador, desde antes da contratação até muito depois do desligamento.
1. Recrutamento e Seleção
O cuidado começa aqui. A empresa pode coletar os dados do currículo, mas deve ter uma finalidade clara. Não se deve pedir informações desnecessárias para a vaga (como religião ou time de futebol). Além disso, a empresa deve informar ao candidato o que será feito com aqueles dados e por quanto tempo serão mantidos.
2. Contratação e Admissão
Na admissão, a coleta de dados aumenta, incluindo dados sensíveis (como o exame admissional). Aqui, a principal base legal não é o consentimento, mas sim o cumprimento de obrigação legal (como dados para o eSocial) e a execução do contrato de trabalho. O funcionário deve ser informado de forma transparente sobre quais dados estão sendo coletados e por quê.
3. Durante o Contrato de Trabalho
É aqui que o controle de ponto, a gestão de benefícios e as avaliações de desempenho entram. O ponto eletrônico, por exemplo, coleta dados de jornada. Se usar biometria, como o reconhecimento facial, a atenção deve ser redobrada. A empresa precisa garantir que esse sistema seja seguro e que o acesso a ele seja restrito.
4. Desligamento
Quando o funcionário é desligado, a empresa não pode simplesmente "deletar tudo". Existem obrigações legais (trabalhistas e previdenciárias) que exigem a guarda desses documentos por anos. O RH deve ter um processo claro para armazenar esses dados de forma segura (muitas vezes bloqueados para consulta regular) e descartá-los corretamente após o prazo legal.
Boas práticas para garantir a conformidade
Manter o RH alinhado à LGPD exige uma mudança de cultura e a adoção de processos rigorosos, muitas vezes alinhados a padrões internacionais como a ISO 27001.
O papel dos fornecedores: seu sistema de ponto é seguro?
Um dos maiores riscos para a LGPD no RH não está dentro da empresa, mas nos seus parceiros. De que adianta criar políticas internas rígidas se o software de controle de ponto que sua empresa usa é vulnerável ou não segue a lei?
A LGPD prevê a responsabilidade solidária. Se o seu fornecedor de software (operador) falhar na proteção dos dados dos seus funcionários (controlador), sua empresa pode ser responsabilizada judicialmente.
É por isso que a escolha de um parceiro tecnológico é uma decisão estratégica. Você precisa de fornecedores que tratem a segurança e a conformidade como prioridade, utilizando tecnologias que ajudem no combate à fraude sem comprometer a privacidade.
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Nossas soluções garantem:
A LGPD no RH não é um obstáculo. É uma oportunidade para modernizar a gestão de pessoas, aumentar a transparência e construir relações de confiança. Para fazer isso, é fundamental contar com parceiros que entendam a profundidade dessa responsabilidade.
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